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Insônia: como a psiquiatria entende o transtorno

<p>Uma boa noite de sono é essencial para a saúde física e mental, influenciando diretamente no bem-estar e na qualidade de vida. Nesse sentido, no consultório do <a href="https://dtuliotomaz.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dr. Túlio Tomaz</a>, localizado em Ribeirão Preto, SP, observamos que muitos pacientes enfrentam dificuldades relacionadas ao sono devido a hábitos noturnos inadequados.</p><p><br></p><p>Portanto, identificar e modificar esses comportamentos é fundamental para alcançar um descanso reparador. A seguir, detalhamos <strong>dez hábitos que podem estar prejudicando seu sono</strong>, acompanhados de orientações práticas para aprimorar sua qualidade de vida.</p><p><br></p><p>Se você tem dificuldades frequentes para dormir, fazer ajustes no estilo de vida e adotar boas práticas noturnas pode trazer <strong>melhorias significativas no seu bem-estar geral</strong>. Além disso, em casos persistentes, um acompanhamento especializado pode ajudar a identificar questões subjacentes e propor soluções eficazes para melhorar a qualidade do sono.</p><p><strong>LEIA MAIS:</strong></p><p>→ <a href="https://dtuliotomaz.com/blog/medicina-do-estilo-de-vida-aliada-ao-tratamento-psiquiatrico-entenda-detalhes/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Medicina do Estilo de Vida aliada ao tratamento psiquiátrico: entenda detalhes</a></p><p>→ <a href="https://dtuliotomaz.com/blog/mindfulness-100-dicas-praticas-para-reduzir-o-estresse-e-melhorar-a-saude-mental/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mindfulness: 100 dicas práticas para reduzir o estresse e melhorar a saúde mental</a></p>

<h3>1. Uso de Dispositivos Eletrônicos Antes de Dormir</h3><p>A tecnologia se tornou parte essencial da rotina diária, mas seu uso excessivo durante a noite pode comprometer seriamente a qualidade do sono. <strong>A luz azul emitida por telas de smartphones, tablets, computadores e televisores interfere diretamente na produção de melatonina</strong>, hormônio responsável pela regulação do ciclo do sono.</p><p><br></p><p>Esse efeito ocorre porque a exposição à luz azul engana o cérebro, fazendo-o acreditar que ainda é dia, inibindo a sonolência natural e prolongando o tempo necessário para adormecer.</p><p><br></p><p>Além disso, <strong>o conteúdo consumido antes de dormir pode estimular o cérebro</strong>, tornando mais difícil o relaxamento. Redes sociais, e-mails de trabalho e vídeos estimulantes aumentam a atividade mental e emocional, resultando em um estado de alerta que dificulta a transição para o sono profundo.</p><h4><br></h4><h4><strong>Recomendação:</strong></h4><ul><li>Estabeleça <strong>um período de "desconexão digital" de pelo menos uma hora antes de dormir</strong>. Durante esse tempo, evite telas e priorize atividades relaxantes.</li><li><strong>Use filtros de luz azul</strong> nos dispositivos eletrônicos, caso precise usá-los antes de dormir. Algumas configurações ajustam automaticamente a temperatura de cor da tela para reduzir o impacto na produção de melatonina.</li><li><strong>Crie um ritual noturno</strong>: opte por leitura de livros físicos, práticas de meditação, que ajuda o corpo e a mente a desacelerar.</li><li><strong>Evite estímulos estressantes</strong> antes de dormir, como redes sociais e e-mails de trabalho. Prefira conteúdos leves, que promovam relaxamento.</li></ul><h3><br></h3><h3>2. Consumo de Cafeína e Nicotina no Período Noturno</h3><p>A cafeína e a nicotina são substâncias estimulantes que afetam diretamente a qualidade do sono. A cafeína, presente no café, chás, refrigerantes e chocolates, <strong>bloqueia a ação da adenosina, um neurotransmissor que induz a sonolência</strong>, mantendo o cérebro em estado de alerta.</p><p><br></p><p>Seu efeito pode durar mais de <strong>6 horas no organismo</strong>, o que significa que mesmo um café da tarde pode impactar o sono noturno. Por isso as diretrizes de insônia não recomendam o uso de cafeína após as 14h. Já a nicotina, presente no cigarro e em dispositivos de vaporização, age como um estimulante do sistema nervoso central, <strong>aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial</strong>. Fumantes frequentes podem ter um sono mais leve e interrompido, além de um maior risco de insônia.</p><h4><br></h4><h4><strong>Recomendação:</strong></h4><ul><li>Evite o consumo de <strong>cafeína e nicotina pelo menos seis horas antes de dormir</strong>.</li><li>Substitua o café da tarde por <strong>chás descafeinados</strong>, como camomila, erva-cidreira e valeriana.</li><li>Se o desejo por cafeína persistir, <strong>opte por bebidas descafeinadas</strong> e observe como seu corpo reage à substituição.</li><li>Para fumantes, <strong>reduzir o consumo de nicotina à noite pode ajudar a melhorar o sono</strong>. Alternativamente, buscar apoio profissional para cessar o tabagismo pode trazer benefícios a longo prazo.</li></ul><h3><br></h3><h3>3. Alimentação Pesada Próxima ao Horário de Dormir</h3><p>A digestão é um processo que exige <strong>energia e atividade metabólica intensa</strong>. Quando uma refeição volumosa ou rica em gorduras é consumida antes de dormir, o organismo precisa dedicar mais tempo para digerir os alimentos, o que pode <strong>gerar desconforto gástrico e dificultar o relaxamento necessário para adormecer</strong>.</p><p><br></p><p>Além disso, <strong>alimentos ultraprocessados e ricos em açúcares podem causar oscilações nos níveis de glicose</strong>, resultando em despertares noturnos e um sono menos reparador.</p><h4><br></h4><h4><strong>Recomendação:</strong></h4><ul><li>Faça <strong>refeições leves à noite</strong>, preferencialmente <strong>duas a três horas antes de dormir</strong>.</li><li>Evite <strong>alimentos ricos em gorduras e frituras</strong>, pois podem retardar a digestão e causar refluxo gastroesofágico.</li><li>Se sentir fome antes de dormir, opte por <strong>lanches leves</strong>, como iogurte natural, frutas ou um punhado de oleaginosas.</li><li><strong>A dieta mediterrânea é uma excelente opção para a saúde do sono</strong>, pois inclui alimentos ricos em ácidos graxos essenciais e antioxidantes que favorecem o equilíbrio do organismo.</li></ul><h3><br></h3><h3>4. Ingestão de Bebidas Alcoólicas Antes de Dormir</h3><p>O álcool é frequentemente associado à sensação de relaxamento, mas <strong>seu impacto no sono é negativo</strong>. Embora possa induzir uma sensação inicial de sonolência, <strong>o álcool reduz o tempo nas fases mais profundas do sono,</strong> essenciais para a consolidação da memória e o descanso cerebral.</p><p><br></p><p>Além disso, o consumo de álcool <strong>pode levar a despertares noturnos frequentes e causar desidratação</strong>, o que contribui para a fragmentação do sono. Indivíduos que consomem álcool à noite frequentemente relatam sensação de fadiga ao acordar, mesmo após um longo período de sono.</p><h4><br></h4><h4><strong>Recomendação:</strong></h4><ul><li><strong>Evite bebidas alcoólicas pelo menos três horas antes de dormir</strong>, para permitir que o metabolismo processe o álcool sem interferir no sono.</li><li>Se consumir álcool, <strong>faça-o com moderação</strong> e sempre acompanhado de alimentos saudáveis para minimizar o impacto no metabolismo.</li><li>Em vez de utilizar o álcool como uma forma de relaxamento, adote <strong>estratégias naturais para aliviar o estresse noturno</strong>, como meditação ou rituais calmantes antes de dormir.</li></ul><h3><br></h3><h3>5. Prática de Exercícios Físicos Intensos no Período Noturno</h3><p>A prática de atividades físicas regulares está associada a uma <strong>melhor qualidade do sono</strong>. No entanto, o momento do dia em que o exercício é realizado pode fazer diferença. <strong>Treinos intensos à noite aumentam a temperatura corporal e elevam a produção de adrenalina e cortisol</strong>, hormônios que mantêm o corpo em estado de alerta, dificultando o relaxamento e a transição para o sono.</p><p><br></p><p>Pessoas que realizam atividades físicas vigorosas após as 19h muitas vezes enfrentam dificuldades para desacelerar o corpo e a mente, o que pode resultar em insônia ou sono fragmentado.</p><h4><br></h4><h4><strong>Recomendação:</strong></h4><ul><li><strong>Programe atividades físicas intensas para o período da manhã ou tarde</strong>, garantindo que o corpo tenha tempo suficiente para regular os níveis hormonais antes de dormir.</li><li>Caso queira se exercitar à noite, <strong>prefira atividades de baixa intensidade</strong>, como ioga, alongamentos ou caminhadas leves, que promovem relaxamento.</li><li><strong>Evite pré-treinos ou suplementos estimulantes</strong> próximos ao horário de dormir, pois muitos contêm cafeína e outras substâncias que podem prejudicar o sono.</li></ul>

<h3>6. Ambiente de Sono Inadequado</h3><p>O ambiente no qual dormimos tem um impacto direto na qualidade do nosso descanso. Elementos como iluminação inadequada, ruídos constantes, temperatura desconfortável e até a escolha errada do colchão e travesseiro podem interferir no sono, dificultando tanto o adormecimento quanto a manutenção das fases mais profundas do descanso.</p><h4><br></h4><h4><strong>A influência da luz no sono</strong></h4><p>A exposição à luz antes e durante o sono pode afetar negativamente a produção de <strong>melatonina</strong>, o hormônio responsável por induzir o sono. Luzes artificiais, como as de lâmpadas brancas, televisores e telas de dispositivos eletrônicos, emitem uma quantidade significativa de <strong>luz azul</strong>, que engana o cérebro ao simular a luminosidade do dia e pode retardar o início do sono.</p><p><br></p><p>Mesmo pequenas fontes de luz, como LEDs de aparelhos eletrônicos ou iluminação pública que entra pelas janelas, podem prejudicar a continuidade do descanso.</p><p><br></p><p><strong>Como melhorar:</strong></p><ul><li>Utilize <strong>cortinas blackout</strong> para bloquear totalmente a entrada de luz externa, especialmente em áreas urbanas.</li><li>Substitua a iluminação branca por <strong>luzes amareladas e mais suaves</strong> nas horas que antecedem o sono.</li><li>Evite a exposição a telas <strong>pelo menos uma hora antes de dormir</strong> e, caso precise usá-las, ative filtros de luz azul nos dispositivos.</li></ul><h4><br></h4><h4><strong>Ruídos e a qualidade do sono</strong></h4><p>Sons inesperados ou contínuos, como buzinas de carros, latidos de cães, eletrodomésticos ou até mesmo o ronco do parceiro, podem fragmentar o sono sem que a pessoa perceba. Mesmo ruídos de baixa intensidade podem impedir que o indivíduo atinja <strong>o sono profundo e reparador</strong>, o que resulta em cansaço ao longo do dia.</p><p><br></p><p><strong>Como melhorar:</strong></p><ul><li>Use <strong>protetores auriculares</strong> caso o ambiente seja muito barulhento.</li><li>Experimente <strong>sons de ruído branco</strong> ou aplicativos que reproduzem sons relaxantes (como chuva, vento ou mar) para mascarar ruídos externos.</li><li>Se possível, invista em <strong>janelas antirruído</strong>, especialmente se morar em locais movimentados.</li></ul><h4><br></h4><h4><strong>Temperatura e conforto térmico</strong></h4><p>A temperatura do ambiente é um fator crucial para a regulação do sono. O corpo reduz a temperatura interna para facilitar o adormecimento, e um ambiente excessivamente quente ou frio pode interromper esse processo.</p><p><br></p><p><strong>Como melhorar:</strong></p><ul><li>Ajuste o ambiente para uma temperatura entre <strong>18°C e 22°C</strong>, que é considerada ideal para o sono.</li><li>Utilize tecidos leves e confortáveis para dormir, evitando materiais que retenham calor.</li><li>Caso a temperatura ambiente seja muito quente, um ventilador ou umidificador pode ajudar a criar um clima mais agradável.</li></ul><p><br></p><h3>7. Irregularidade nos Horários de Dormir e Acordar</h3><p>O corpo humano segue um ciclo natural chamado <strong>ritmo circadiano</strong>, que regula funções fisiológicas ao longo do dia, incluindo o momento de dormir e acordar. Alterações frequentes nesse ciclo — como dormir tarde em dias úteis e acordar tarde nos finais de semana — desregulam esse ritmo, dificultando a adaptação do corpo a um padrão consistente de sono.</p><p><br></p><h4><strong>Impactos da falta de regularidade no sono</strong></h4><p>Quando o horário de dormir e acordar varia constantemente, o cérebro enfrenta dificuldades para sincronizar os processos biológicos do sono. Isso pode resultar em:</p><ul><li><strong>Dificuldade para pegar no sono nos dias de trabalho</strong>, especialmente após um final de semana de horários irregulares.</li><li><strong>Sensação de fadiga diurna</strong>, pois o corpo não consegue atingir um padrão consistente de descanso reparador.</li><li><strong>Diminuição da concentração e produtividade</strong>, prejudicando o desempenho no trabalho e estudos.</li></ul><h4><br></h4><h4><strong>Como melhorar:</strong></h4><ul><li>Tente manter <strong>horários fixos para dormir e acordar</strong>, mesmo nos finais de semana.</li><li>Caso precise ajustar o horário de sono, <strong>faça isso gradativamente</strong>, alterando o horário de deitar ou acordar em <strong>15 a 30 minutos por dia</strong> até atingir o ideal.</li><li>Exponha-se à <strong>luz natural pela manhã</strong>, pois isso ajuda o corpo a regular o ritmo circadiano de forma mais eficiente.</li><li>Evite <strong>cochilos longos ou muito tarde</strong>, pois eles podem desregular o ciclo de sono.</li></ul><h3><br></h3><h3>8. Cochilos Prolongados Durante o Dia</h3><p>Embora os cochilos possam ser benéficos para repor energia, dormir durante o dia por muito tempo ou em horários inadequados pode atrapalhar o sono noturno. Quando cochilos ultrapassam <strong>30 minutos</strong>, o corpo entra em fases mais profundas do sono, tornando o despertar mais difícil e interferindo na necessidade de descanso à noite.</p><h4><br></h4><h4><strong>Quando os cochilos são prejudiciais?</strong></h4><ul><li><strong>Cochilos após as 15h</strong> podem reduzir a pressão do sono à noite, tornando mais difícil adormecer na hora habitual.</li><li>Dormir por <strong>mais de 30 minutos</strong> pode causar <strong>inércia do sono</strong>, uma sensação de cansaço e confusão ao despertar.</li><li>Indivíduos com insônia tendem a piorar seu quadro com cochilos prolongados, pois reduzem a necessidade fisiológica de descanso à noite.</li></ul><h4><br></h4><h4><strong>Como melhorar:</strong></h4><ul><li>Se precisar cochilar, <strong>limite o tempo a 20-30 minutos</strong> para evitar interferências no sono noturno.</li><li>Evite cochilos muito tarde no dia. O ideal é que sejam feitos <strong>até o início da tarde</strong>.</li><li>Se sentir necessidade constante de cochilar, avalie a <strong>qualidade do seu sono noturno</strong> e busque entender a causa do cansaço diurno.</li></ul><h3><br></h3><h3>9. Envolver-se em Atividades Estressantes Antes de Dormir</h3><p>O estresse ativa a produção de <strong>cortisol e adrenalina</strong>, hormônios que aumentam o estado de alerta e dificultam o relaxamento. Quando a mente está sobrecarregada com preocupações e estímulos intensos, torna-se mais difícil desligar os pensamentos para iniciar o sono.</p><h4><br></h4><h4><strong>Atividades que devem ser evitadas antes de dormir:</strong></h4><ul><li><strong>Discussões familiares ou estresse no trabalho</strong>: Questões emocionais mal resolvidas podem gerar pensamentos recorrentes que impedem o relaxamento.</li><li><strong>Trabalhar ou estudar antes de dormir</strong>: A atividade intelectual intensa pode manter o cérebro em estado de alerta.</li><li><strong>Assistir a conteúdos estressantes ou violentos</strong>: Filmes, séries ou notícias que geram angústia podem ativar emoções negativas e dificultar o sono.</li></ul><h4><br></h4><h4><strong>Como melhorar:</strong></h4><ul><li>Estabeleça uma <strong>rotina de relaxamento antes de dormir</strong>, incluindo atividades que reduzam o estresse, como leitura leve ou meditação.</li><li>Evite redes sociais ou notícias negativas <strong>pelo menos 30 minutos antes de dormir</strong>.</li><li>Experimente técnicas de <strong>respiração profunda</strong> ou <strong>exercícios de relaxamento muscular progressivo</strong> para desacelerar a mente.</li></ul><h3><br></h3><h3>10. Uso de Cama para Atividades Não Relacionadas ao Sono</h3><p>O cérebro associa determinados ambientes a hábitos específicos. Quando a cama é utilizada para atividades como assistir TV, trabalhar ou usar redes sociais, o cérebro pode perder a associação entre cama e sono, dificultando o adormecimento.</p><h4><br></h4><h4><strong>Impactos do uso inadequado da cama</strong></h4><ul><li>O cérebro passa a identificar a cama como um espaço de <strong>atividade e não de descanso</strong>, tornando o adormecimento mais difícil.</li><li>Trabalhar ou assistir TV na cama pode condicionar o cérebro a <strong>permanecer em estado de alerta</strong>, prejudicando a transição para o sono.</li><li>O uso de dispositivos eletrônicos na cama <strong>aumenta a exposição à luz azul</strong>, retardando a produção de melatonina.</li></ul><h4><br></h4><h4><strong>Como melhorar:</strong></h4><ul><li>Reserve a cama <strong>apenas para dormir e momentos íntimos</strong>. Caso não consiga dormir, levante-se e faça uma atividade relaxante até sentir sono.</li><li>Crie um <strong>ritual de transição</strong> para indicar ao corpo que é hora de descansar, como um banho morno ou leitura de um livro físico.</li><li>Se tiver dificuldades para adormecer em <strong>mais de 20 minutos</strong>, saia da cama e faça algo relaxante em um ambiente tranquilo antes de tentar dormir novamente.</li></ul>

<h3><strong>Como Melhorar Seu Sono e Evitar Hábitos Prejudiciais</strong></h3><p>Como vimos, o sono de qualidade é essencial para o equilíbrio físico e mental, impactando diretamente a saúde, a produtividade e o bem-estar emocional.</p><p><br></p><p>Criar um ambiente propício para o descanso, manter uma rotina de horários regulares e adotar práticas relaxantes antes de dormir são passos fundamentais para uma noite de sono reparadora.</p><p><br></p><p>Além disso, quando as dificuldades persistem, buscar a orientação de um <strong>médico psiquiatra</strong> especializado pode ser a chave para diagnosticar possíveis distúrbios do sono e encontrar tratamentos eficazes. Se você sente que seu sono está comprometendo sua qualidade de vida, considere buscar ajuda profissional para avaliar sua situação de forma personalizada.</p><p><br></p><h2>Perguntas Frequentes sobre Hábitos Noturnos e Sono</h2><p><strong>1. Qual a quantidade ideal de sono para um adulto?</strong></p><p>A maioria dos adultos precisa dormir entre <strong>7 a 9 horas de sono por noite</strong> para manter a saúde e a produtividade em dia. No entanto, a necessidade pode variar conforme a idade e fatores individuais.</p><p><br></p><p><strong>2. Quanto tempo antes de dormir devo evitar telas?</strong></p><p>O ideal é <strong>desligar dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir</strong>, pois a luz azul interfere na produção de melatonina, prejudicando a qualidade do sono.</p><p><br></p><p><strong>3. Tomar café à tarde realmente afeta o sono?</strong></p><p>Sim. A <strong>cafeína pode permanecer no organismo por mais de 6 horas</strong>, podendo dificultar o adormecimento mesmo quando consumida na parte da tarde.</p><p><br></p><p><strong>4. Cochilar durante o dia pode prejudicar o sono noturno?</strong></p><p>Sim, <strong>cochilos prolongados ou em horários inadequados</strong> podem reduzir a necessidade de sono à noite. Se precisar descansar, limite o cochilo a <strong>20-30 minutos</strong> e evite dormir depois das 15h.</p><p><br></p><p><strong>5. O álcool ajuda a dormir melhor?</strong></p><p>Apesar de inicialmente causar relaxamento, <strong>o álcool prejudica as fases profundas do sono</strong>, tornando-o fragmentado e de baixa qualidade.</p><p><br></p><p><strong>6. Como a insônia pode afetar a saúde mental?</strong></p><p>A insônia pode <strong>aumentar os níveis de estresse, ansiedade e depressão</strong>, além de comprometer a capacidade cognitiva e a produtividade. A insônia está associado até mesmo a um aumento na incidência de quadros demenciais. </p><p><br></p><p><strong>7. Exercícios físicos podem melhorar o sono?</strong></p><p>Sim, mas <strong>o horário da prática é crucial</strong>. Exercícios intensos à noite podem prejudicar o adormecimento, enquanto atividades leves, como yoga e alongamento, podem favorecer o relaxamento.</p><p><br></p><p><strong>8. Como posso melhorar meu ambiente de sono?</strong></p><p>Manter o quarto <strong>escuro, silencioso e com temperatura confortável</strong> é essencial. Cortinas blackout, tampões de ouvido e máquinas de ruído branco podem ajudar a criar um ambiente mais propício ao descanso.</p><p><br></p><p><strong>9. Quando devo procurar um médico psiquiatra para tratar insônia?</strong></p><p>Se a insônia persistir por <strong>mais de três semanas e impactar sua qualidade de vida</strong>, é recomendado buscar um <strong>médico psiquiatra</strong> para avaliar as causas e indicar um tratamento adequado.</p>

<h3>Hábitos Noturnos e Saúde Mental – Quando Procurar Ajuda Profissional?</h3><p><br></p><p>Pequenas alterações na rotina, como evitar telas antes de dormir, reduzir a cafeína à tarde e manter um horário fixo para dormir e acordar, podem fazer uma grande diferença na qualidade do sono.</p><p><br></p><p>No entanto, para algumas pessoas, mesmo com essas mudanças, a insônia persiste e começa a afetar outras áreas da vida, como o desempenho no trabalho, os relacionamentos e a disposição para atividades diárias.</p><p><br></p><p>Geralmente, muitos pacientes chegam com queixas de cansaço constante, dificuldades de concentração e sintomas de ansiedade e depressão que, em grande parte dos casos, estão diretamente relacionados a problemas do sono.</p><p><br></p><p>A insônia pode ser um sintoma isolado ou parte de um transtorno psiquiátrico subjacente, como <strong>transtorno de ansiedade generalizada (TAG), depressão ou transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)</strong>. O acompanhamento com um especialista pode ser essencial para compreender as causas específicas e encontrar um tratamento que vá além das mudanças de hábitos.</p><p><br></p><p>O sono não é apenas um reflexo da rotina diária, ele está profundamente ligado ao funcionamento cerebral, à regulação emocional e à saúde metabólica. Dessa forma, a privação crônica de sono pode elevar os níveis de estresse, prejudicar a capacidade cognitiva e aumentar o risco de desenvolver transtornos psiquiátricos.</p><p><br></p><p>Por isso, quando o problema persiste por mais de algumas semanas, vale a pena procurar um profissional para avaliar se há uma causa subjacente e definir a melhor abordagem terapêutica.</p><p><br></p><h3>Sobre o Consultório do Dr. Túlio Tomaz</h3><p><strong>Dr. Túlio Tomaz</strong> é <strong>médico psiquiatra</strong> com mais de <strong>10 anos de experiência no acompanhamento de transtornos de humor, ansiedade, insônia e outras condições psiquiátricas</strong>.</p><p><br></p><p>Nosso atendimento é baseado em consultas detalhadas, com foco na <strong>compreensão profunda dos sintomas do paciente</strong>, indo além da prescrição medicamentosa. Com um olhar cuidadoso para o impacto do estilo de vida na saúde mental, nosso tratamento considera aspectos como <strong>qualidade do sono, manejo do estresse, hábitos alimentares e prática de atividades físicas</strong>.</p><p><br></p><p>No consultório, cada paciente recebe um plano terapêutico individualizado, que pode incluir mudanças no estilo de vida, intervenções comportamentais, psicoterapia e, quando necessário, tratamento medicamentoso com base nas melhores evidências científicas.</p><p><br></p><p>Se a insônia tem comprometido sua rotina e você sente que precisa de um direcionamento mais profundo, um <strong>acompanhamento psiquiátrico especializado</strong> pode ser um passo fundamental para recuperar sua qualidade de vida. Caso queira entender melhor como melhorar seu sono e saúde mental, entre em contato e agende uma <strong>consulta</strong> para um atendimento personalizado.</p>

Insônia: 10 hábitos que estão prejudicando o seu sono

<p>Sou médico psiquiatra, com 10 anos de experiência na área. Acompanho centenas de pacientes no consultório, com enfoque especial em Transtornos de Humor (Depressão e Transtorno Bipolar), Ansiedade (Pânico, Ansiedade Generalizada), TOC, Estresse Pós-Traumático e TDAH em adultos.&nbsp;</p><p><br></p><p>Preconizo consultas longas, em que busco entender o problema do meu paciente a fundo, para além dos sintomas atuais. Faço questão de explicar as nuances do diagnóstico e tirar todas as dúvidas sobre o tratamento pois assim há maior adesão ao plano terapêutico, gerando melhores resultados.</p><p><br></p><p>Para mim é um dever me manter atualizado, por isso busco frequentar os melhores congressos nacionais e internacionais da psiquiatria.</p><p><br></p><p>Através da certificação em Medicina do Estilo de Vida busco integrar a alimentação saudável, atividade física, o manejo do estresse e a psicologia positiva à minha prática, associado às abordagens farmacológicas de tratamento.</p>